Durante a palestra que fiz para empresários e políticos, sobre Marketing Politico e Marketing Eleitoral esta foi uma das reflexões.
Como seria o proceder das pessoas sem as ditas bandeiras partidárias? Como elas agiriam, diante das necessidades do país? A quem recorreriam a quem criticariam a quem pediriam explicações? Para quem iriam suas demonstrações de indignações? Qual seria o comportamento? Ficariam como hoje apenas criticando e tentando convencer os outros sobre suas “meras” opiniões?
Fiz este questionamento, pois o que mais se vê hoje, inclusive em mídias sociais, são pessoas defendendo bandeiras partidárias ao invés da bandeira do país; defendendo o indefensável, apenas para agredir quem pensa diferente, pessoas se identificando com lideres políticos sem ter profundidade de conhecimento sobre eles; e pior, aceitando qualquer declaração dessas pessoas, mesmo as mais absurdas, apenas para tentar impor seus conceitos ou pré-conceitos igualmente absurdos.
Essas intervenções ocorrem pelo simples e precário fato de uma disputa partidária, aqui, sem sentido algum, pois convenhamos, se os partidos não sustentam nenhuma ideologia, as pessoas estão defendendo exatamente o que? Os resultados desejados, as necessidades, que fiquem em segundo plano, o partido para elas é mais importante que o país, a isso chamo de “hipocrisia política e moral”.
Para que se construam hospitais, escolas, rodovias, etc. Não é preciso partido, são necessários projetos bem feitos e de construtoras competentíssimas e corretas. Para prestarmos um serviço adequado e de qualidade não precisamos de partidos, precisamos de honestidade e vontade de ser corretos e atender bem, enfim, é por aí...
Tracei um paralelo com o funcionamento de uma empresa padrão. Nela existem investidores que cobram o presidente, este por sua vez cobra seus diretores, que cobram seus gerentes, que cobram seus supervisores e finalmente estes cobram seus colaboradores. Aqui a grande questão: todos tem suas metas e devem obedecer e seguir algumas definições dos objetivos e resultados a alcançar, pré-estabelecidos por um projeto que é soberano. Ninguém discute isso, ou faz ou está fora e dá lugar para outro que faça. Chegar ao resultado é o que importa.
Em uma empresa a troca de pessoas é automática quando não possuem bons comportamentos, não cumprem as metas estabelecidas e mais sério ainda quando não cumprem o que prometem. Se está no planejamento, tem que ser feito, não há entregas depois do prazo, não há entregas incompletas, e muito menos a mudança nos valores pré-estabelecidos a serem investidos.
Em uma empresa, todas as pessoas, politicamente falando, desde o presidente ao colaborador mais simples, possuem suas preferências politicas, mas nenhuma delas tem importância para realizar e gerar os resultados previstos. Lá o que interessa é a força do trabalho, do estudo, do aprendizado, de anos de escolas e universidades, e é que dá o tom a empresa, falastrões e fanfarrões não se criam, não há espaço para eles.
Aqui fiz uma outra reflexão: Pegue-se todas as maiores lideranças politicas de nossa país e veja se a maioria delas conseguiria alguma colocação em uma empresa séria.
Porque temos que conviver com a insistente metodologia infame de que é possível viver bem sem trabalhar e sem estudar?
É claro que a política é fundamental e que os partidos também têm a sua importância, mas precisam ser totalmente revistos e refeitos. Porque não investimos em Universidades para políticos e Partidos? Sim estudo e mais estudo, onde algumas matérias serão as mais difíceis de passar: Honestidade, Caráter, Boas condutas, além é claro de Português, Matemática, línguas, etc. Políticos e representantes sem estudo não dá, não tem sentido, e para os que acham que é possível, sugiro que tirem seus filhos da escola então e sigam a carreira da vida, para ver no que dá.
As empresas crescem por que cumprem metas, e no seu organismo quem não cumprir o combinado sai fora. Mas na politica isso não é possível, somos obrigados a aguentar um Presidente, Diretor, Gerente, Supervisor ou colaborador por pelo menos quatro anos, mesmo que sejam incompetentes, inoperantes, indesejáveis e mal intencionados.
Por que um país não pode ser assim como uma empresa? Séria?
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