segunda-feira, 4 de outubro de 2010

OS INSTITUTOS E SUAS METODOLOGIAS DESALINHADAS

A cada eleição algumas novidades nos mostram que o caminho deve ser outro. Alguns organismos insistem no mesmo, no de sempre, não percebem que tudo mudou. Nestas eleições ficou mais do que evidente que os institutos de pesquisas estão completamente desalinhados em suas metodologias.

O resultado deste desalinhamento significa algo como: buscar resultados e não as opiniões

Houve erros para presidência, para governos, para senadores, e para os demais níveis e, em alguns estados foram gritantes.

Podemos fazer uma reflexão: por que os três mais importantes institutos de pesquisas, insistiram em errar o tempo todo? Porque, mostraram-se desalinhados em seus critérios de definir os universos considerados, na definição das amostras representativas e também nos seus critérios de definições de públicos e classes?

Com certeza, pela tentativa de buscarem os resultados e não as opiniões das pessoas, ou ainda por que estariam comprometidos com este ou aquele grupo político.

Se observar-mos bem estes institutos travaram uma grande luta contra eles mesmos; não para mostrar quem acertou mais, isso foi feito em eleições passadas, agora a intenção parecia ser a da indução de eleitores em benefício de determinados candidatos e seus grupos de apoio. Não podemos afirmar mas que parecia isso, parecia.

Tendo como pano de fundo a opinião da imprensa muitas vezes induzida pelas informações, o desalinhamento dos institutos provocou uma “grande parcialidade” nos comentários da imprensa, tirando inclusive muitos jornalistas de dentro do armário, jornalisticamente falando é claro, e que acabaram defendendo suas opiniões em cima dos índices divulgados pelos institutos equivocados.

Os erros foram muitos: para presidência, erraram nos índices da Dilma, e principalmente em relação a Marina. No Paraná, erraram nos índices em relação ao Osmar, Requião e Fruet. A vinda do presidente Lula em várias oportunidades, parece que em nada adiantou, pelo contrário jogou para baixo a candidatura do seu preferido, porém as pesquisas davam informações contrarias. Estavam tão desalinhadas as metodologias que foram vitimas de suspensão pelo próprio TRE PR.

Em São Paulo erraram em relação ao Senado, em outras partes do Brasil houveram muito mais erros também.

Mas afinal, o que provocou esse desalinhamento? Voltando aos universos considerados, as amostras representativas e aos critérios de definições de classe econômica, parece-me, estão equivocados. Não se consegue mais identificar classe de pessoas pelo levantamento sócio-econômico como antigamente, hoje televisões de plasma, celulares sofisticados e automóveis, não são mais elementos determinantes para definir essa ou aquela classe social.

Em nossa empresa, a FULLMARKETING, atuamos com a metodologia de PERFIS e SEGMENTOS de pessoas, assim, vamos sempre direto ao ponto, sabemos com quem estamos falando, sabemos quem são, o que pensam e acima de tudo o que desejam as pessoas com as quais conversamos. Esta tem sido a metodologia que temos utilizados com total sucesso.

PERFIS E SEGMENTOS, esta deve ser a nova orientação para os institutos, para que finalmente reencontrem seus rumos e tenham suas metodologias novamente realinhadas. Buscando entender e passar informações precisas para as reais tomadas de decisões.

Ah! Só para lembrar: O país mudou, as pessoas mudaram. Mudanças ocorrem constantemente, se quisermos estar sempre realinhados precisamos jogar fora questões de interesses pessoais e pensar no coletivo, pensar acima de tudo no BRASIL.

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